Os pais têm a missão divina de trazer os espíritos que necessitam regressarem para continuarem a caminhada rumo à perfeição. Além do mais, depois de nascido na carne, o espírito, ainda sem consciência do mundo que o cerca, carece de todo o cuidado e acompanhamento necessários para se desenvolver e ficar forte afim de que possa seguir o seu caminho nessa nova vida. O laço familiar em face aos gens próprios de cada família é notório por toda a vida. Entretanto, é imperioso sabermos que os pais não são, ao contrário do que pensam, proprietários dos seus filhos. Somos, meramente, depositários dos nossos filhos. Temos a responsabilidade de ensiná-los, educá-los, preservar-lhes a saúde, proporcionar-lhes o lazer necessário, até que chegue o momento, crucial, da vida reclamar-lhes para que sigam os próprios caminhos. E esses caminhos não podem ser-lhes impostos pelos pais. O caminho da procriação para a preservação da espécie, o caminho para a escolha das profissões, enfim... todos os outros caminhos a serem seguidos serão decisivos para a evolução espiritual e, nós pais, temos o dever conselheiro e orientador, entretanto, nunca impositivo.
Por Rui R. Ramos.
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